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Crianças no holocausto

"Mesmo nos tempos mais bárbaros, uma chama de humanidade brilhava no coração dos mais brutos, e as crianças eram poupadas. Mas o monstro hitlerista é bem diferente, ele devora o melhor dentre nós, aquelas que normalmente despertam grande compaixão: nossas crianças inocentes." Ringelblum, Emanuel

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As crianças no holocausto: Programa acadêmico

Contexto Histórico

O maior ato de desumanidade da história ocorreu durante a 2o Guerra Mundial, o genocídio dos judeus durante o terror nazista. Dessas pessoas massacradas, estima-se que cerca de 1,5 milhões de crianças foram assassinadas.
Sendo 1 milhão delas de judias, dezenas e milhares de ciganos romas, além de crianças negras e alemãs com deficiências físicas ou mentais.

As crianças no holocausto: Programa acadêmico

Suas Vidas

A partir dos 13 anos as crianças já podiam ser enviadas para o trabalho escravo. A vida das crianças judias, ou não-judias era muito curta. Alguns bebês eram assassinados ao nascer, as crianças também eram mortas nos campos de extermínio. Algumas crianças se escondiam em guetos, mas a maioria era morta quando saiam para consumir comida. As autoridades alemãs não se importavam com a morte destas crianças porque consideravam elas improdutivas visto que elas não tinham força e nem porte físico.

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Como eram as brincadeiras das crianças nos campos de concentração

"Eles faziam o que as crianças fazem em todo o mundo: reencenam o mundo ao seu redor.
Elas brincavam de nazistas e judeus ou contavam cadáveres que estavam empilhados em frente ao seu barracão. Isso era difícil, porque muitas vezes os corpos ficavam parcialmente entrelaçados uns nos outros. A descrição de como era a situação das crianças no acampamento, deixamos em grande parte aos próprios sobreviventes."conta a historiadora Diana Gring

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Perseguição

Lá por 1933, muitas políticas foram aplicadas aos judeus. Em específico 1939, alemães que já estavam dominando territórios maiores, começaram com as políticas anti-semitas (o ódio por judeus). As perseguições eram diferentes em cada região, mas muitos eram marcados, menosprezados, e dilatados por vizinhos nazistas e colaboradores. os nazistas cercavam os judeus em guetos (como um bairro, urbano e fechado), e eram brutalmente agredidos.

   

Muitas crianças das quais eram Polonesas, Checoslovacas e Iugoslavas que tivessem fenótipo aceitável ( para nazistas era que crianças tivessem uma ideia diferente de seus pais judeus, e que se adaptaram as culturas alemãs da época) eram tiradas de suas famílias e avaliadas, se “aceitas” eram levadas para adoção por famílias alemãs, porém se “indesejadas” iam ser enviadas para campos de concentração ou até para trabalho escravo. Na Europa apenas 6% a 11% de crianças sobreviviam na época da segunda guerra mundial.

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Como eram suas mortes

As formas são diversas e as mais surreais possíveis. No início as crianças recebiam injeções letais. Com o passar dos anos, essas formas foram adaptadas. Elas passaram a ser mortas de inanição, balas, baioneta ou estranguladas. Também existiam as crianças que eram levadas para laboratórios. Dessa forma, os nazistas faziam experimentos científicos para inventar novas formas de torturas, experimentando nos cobaias, como crianças que eram levadas a campos como de Auschwitz.Um estudo feito com 180 crianças entre 6 meses e 14 anos, mostrou que a maioria deles morreram com doenças adquiridas já no campo. 60% com falta de vitaminas e fraquezas no organismo. 40% com tuberculose. Todas as crianças estavam abaixo do peso adequado entre 5 a 17 kg.

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A angústia passada pelas crianças escondidas

Na maioria das vezes para que os judeus se passassem por "arianos" era necessário identidades que na maioria das vezes era conseguida de forma falsificada com grupos anti-nazistas, algumas vezes eram conseguidos documentos legais comprados através de subornos.
"Tive que manter meu judaísmo oculto, Escondido de todos, ele nunca poderia ser revelado a ninguém, sob pena de morte. Os nazistas roubaram a minha infância e os melhores anos da minha adolescência. Roubaram meu nome, minha religião e meu ideal sionista."—Regine Donner
As crianças que se pareciam judias, que não falavam o idioma ou se mostravam suspeitos na casa de um protetor tinham que permanecer escondidas em sótãos ou porões, caladas e imóveis por horas. Muitas vezes as crianças nas áreas rurais se escondiam e celeiro ou cabanas na mata que mesmo com bombardeio precisavam ficar ali imóveis sem poder correr para um abrigo pois poderia trazer muitas suspeitas. Com essas condições, as crianças sofriam com a falta de contato humano e tinham que aguentar os longos períodos que ficaram isoladas.
Na religião judaica os meninos aos 8 dias de vida tem que ser circuncisado (retirada completa do prepúcio) isso é considerado um sinal de pacto do povo judeu com Deus. Por
conta disso os meninos muitas vezes tem que passar por cirurgias muito dolorosas para disfarçar a circuncisão, os meninos poderiam ser descobertos caso frequentassem banheiros públicos ou participassem de esportes que utilizam uma permanência em salas de banho conjunto, por conta disso, muito se vestem de meninas para evitar esses locais.
Uma das lembranças mais dolorosas com certeza e a separação da família, muitas vezes eles eram separados por conta do pouco espaço, pelo fato do protetor não quiser abrigar uma família inteiras e entre muitos outros motivos. Para muitas crianças judias a separação acabou sendo permanente pela morte dos pais ou de outros familiares durante o período que estiveram separados.
Na maioria das vezes as crianças judias que eram escondidas eram bem tratadas mas infelizmente nem todas, algumas crianças principalmente meninas eram abusadas pelos seus "protetores". Estudos realizados na Holanda estimam que mais de 80% das crianças escondidas eram bem tratadas pelas famílias e instituições que as receberam, 15% ocasionalmente sofriam maus tratos, e cerca de 5% sofreram abusos.

As crianças no holocausto: Programa acadêmico
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Nicholas Winton

O herói anônimo da Segunda Guerra

Sir Nicholas Winton (19 de maio de 1909 - 01 de julho de 2015) foi um britânico que organizou o resgate de 669 crianças judias na antiga Tchecoslováquia, salvando-as da morte certa nos campos de concentração nazistas antes do início da Segunda Guerra Mundial. Comovente matéria exibida no programa Fantástico em 23/12/2007.

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As crianças alemãs no holocausto

Crianças alemãs com bandeiras nazistas
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Holocausto

O holocausto refere-se ao genocídio organizado pelos alemães nazistas, para matar os judeus e outras minorias, como, ciganos, homossexuais e negros, todos eram agrupados, explorados e por fim sacrificados.

Os nazistas defendiam o assassinato de crianças de grupos “indesejados” ou “perigoso” de acordo com a sua visão ideológica, tanto como parte da “luta racial” quanto como medidas de segurança preventiva. Crianças eram mortas por essas duas razões ou também como retaliação aos ataques reais ou inventados, dos partisans.

Cerca de 1,5 milhões de crianças foram mortas, sendo 1 milhão delas judias, e dezenas de milhares de ciganos, Romãs, crianças alemãs com deficiências físicas ou mentais, crianças polonesas, e crianças que moravam na parte ocupada da união soviética.
crianças de 13 á 18 anos tinham maior chance de viver, pois poderiam ser mandados para trabalho escravo assim que chegavam aos campos de concentração.

As crianças na alemanha foram as que mais sofreram durante este terrível período, muitas delas não sabiam o que estava acontecendo enquanto outras tinham toda a sua infância destruída por causa de um governo anti semita. Várias regras foram impostas a estas crianças antes dos campos de concentração, agora nao poderiam mais usar suas bicicleta, tinham toque de recolher, não podiam mais ir a escola tinham que usar estrelas para se identificar como judias e muitas outras regras, foram realocadas para lugares chamados guetos onde viveram junto com outras famílias de sua religião, por um lado isso era bom pois poderiam conhecer outras pessoas com a sua cultura, mas algumas dessas casas eram cheias de mofo.

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O destino das crianças

judias e não judias pode ser dividido nas seguintes categorias:

1) As crianças eram assassinadas depois de chegar ao campo de concentração; 
2 ) Crianças que morrem logo após o nascimento ou crianças que morrem na instituição onde moravam;
3) Crianças nascidas em guetos e acampamentos, mas sobreviveram por causa dos esconderijos dos prisioneiros;
4) Crianças, geralmente com mais de 12 anos, foram usadas como escravas ou em experimentos "médicos";
5) Crianças que morreram como resultado de retaliação nazista nas chamadas operações anti-partisans.

As crianças no holocausto: Programa acadêmico

Quando as crianças chegavam a Auschwitz-Birkenau ou a outros campos de extermínio, as autoridades dos campos enviavam a maioria das crianças diretamente para as câmaras de gás. Nos campos de concentração, médicos e pesquisadores de "medicina" das SS utilizavam muitas crianças, especialmente gêmeos, para efetuar experiências que geralmente resultava na morte dolorosa daqueles inocentes.
Nos guetos as crianças judias morriam por inanição e por exposição boas elementos. As autoridades alemãs eram indiferentes à esses assassinatos em massa, pois consideravam as crianças dos guetos improdutivas e, portanto “consumidores inúteis de comida”. Quando as crianças eram muito jovens para serem mandadas para o trabalho forçado, as autoridades alemãs as selecionavam, assim como aos mais velhos, doentes e deficientes, para serem os primeiros judeus a serem deportadas para os campos de concentração, ou então eram levadas até as covas de destruição em massa como as primeiras vítimas a serem metralhadas.
Havia o Kindertransport (Transporte das Crianças),um movimento que buscava resgatar milhares de crianças judias refugiadas (sem seus pais) para locais seguros na Grã-Bretanha, longe da Alemanha nazista e dos territórios por ela ocupados. Na Europa, algumas pessoas não judias escondiam crianças judias e, algumas vezes, como no caso de Anne Frank, escondiam também outros membros de sua família.

As crianças no holocausto: Programa acadêmico

Os horrores de Auschwitz

Sobreviventes de Auschwitz relatam os horrores do maior campo de concentração nazista 75 anos após a sua libertação pelo Exército soviético e pedem que Holocausto não seja esquecido: "É preciso ensinar as crianças quando elas ainda são bem pequenas a não odiar outra criança porque é negra, branca ou amarela. Devemos respeitar o outro!"

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