O JULGAMENTO DE NUREMBERG

Entre os incriminados estavam: militares de alta patente, como empresários, médicos e advogados, oficiais do Partido Nazista que contribuíram ativamente como projeto nazista. Adolf Hitler cometeu suicídio 30 de abril de 1945, antes de seu julgamento acontecer. Também cometeram suicídio: Heinrich Himmler, comandante da SS (Schutzstaffel - organização paramilitar), e Joseph Goebbels ministro da propaganda. Eles eram considerados os dois membros mais importantes do Partido Nazista.

Em 19 de agosto de 1947 foi posto a conhecimento público as sentenças, ademais o Código de Nuremberg (um documento). Este documento fez-se um marco na história da humanidade, pois pela primeira vez, determinou-se uma recomendação internacional a respeito dos aspectos éticos envoltos na inquirição de seres humanos.

O posicionamento dos aliados, apesar de até o momento vaga, começou a se modificar, resposta da radicalização dos delitos nazistas no front oriental. Por exemplo a “Declaração de Moscou”, que ​foi um acordo escrito em 1934 em Moscou​, onde quatro policiais declararam o fim do Fascismo e a punição de crimes de guerra. Em 1943, Roosevelt, Stalin e Churchill falaram, em uma reunião efetuada em moscou, que caçariam os delituosos nazistas “até os confins do mundo”. A partir deste momento , mais atitudes foram tal-qualmente eminentes, da mesma forma que a criação da UNWCC (​United Nations War Crimes Commission​), que efetivou-se de 1943 a 1948, e a realização das Conferências de Potsdam e Yalta, que os ‘três grandes”, permanecem com a missão de punir os criminosos de guerra, em 1945. Foram dez meses de julgamento, 403 sessões públicas, uma centena de testemunhas e milhares de documentos examinados.
A IBM (​International Business Machines Corporation​) produziu um sistema revolucionário de tradução sincrônica, a fim de assegurar que todos se entendessem, que em seguida tornara-se muito comum em grande parte do evento internacional.
Apesar de 24 pessoas forem indicadas ao julgamento, apenas 22 foram de fato julgadas. Gustav Krupp era patriarca das indústrias IG Farben, ele não foi julgado pois obtinha uma debilitada saúde mental, e Robert Ley era Chefe do Corpo alemão de Trabalho, ele cometeu suicídio na prisão. Também houve um réu, Martin Bormann, que eram vice-líder do partido Nazista que foi julgado sem a presença de réu (chamavam de ​in absentia​).

​Os réus no Tribunal de Nuremberg:
Hermann Goering, Rudolf Hess, Joachim Von Ribbentrop, Robert Ley, Wilhelm Keitel, Emst Kaltenbrunner, Alfred Rosemberg, Hans Frank, Wilhelm Frick, Julius Streicher, Wilhelm Funk, Hjalmar Sclacht, Gustav Krupp, Karl Donitz, Erich Raeder, Baldur Von Schirach, Frita Sauckel, Alfred Jodl, Martins Borman, Franz Von Papen, Arthur Seyss-Inquart, Albert Speer, Constantin Von Neurath e Hans Fritz-che. Otto Stahmer foi advogado de Hermann Goering, Hans Von Marx, de Julius Streicher, Fritz Sauter, de Joachim Von Ribbentrop e Gunther Von Rohscheidt, de Rudolf Hess. Hess chegou a dizer: "Sinto-me perfeitamente bem sem advogado".

O promotor norte-americano Robert Jackson iniciou a acusação contra os réus em 1945, juntando uma avalanche de documentos altamente comprometedores contra os acusados. Jackson iniciou a acusação com uma violenta denúncia da tirania nazista, proclamando que a civilização esperava que a ação jurídica dos juízes do Tribunal colocasse as forças do direito internacional, seus preceitos, suas proibições e, acima de tudo, suas sanções ao lado da paz, para que homens e mulheres de boa vontade, em todos os países, possam ter "a liberdade de viver, sem depender da permissão de ninguém, sob a proteção da lei".