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Mulheres no Holocausto

No passado, as mulheres costumavam ser poupadas durante as guerras. Enquanto os maridos eram enviados aos campos de batalhas, elas ficavam no país com os filhos. Mas durante o regime nazista de Adolf Hitler as mulheres também foram vistas como inimigos de batalha.

Mulheres no Holocausto: Programa acadêmico

Mais de 132 mil mulheres foram presas em Ravensbrück, um campo de concentração exclusivamente feminino, mais de 90 mil foram executadas ou foram vítimas da fome e das doenças que as levaram a morte no campo.

Um dia antes da chegada das tropas soviéticas chegarem a este campo, todas as mulheres capazes de andar haviam sido liberadas e conduzidas pela cruz vermelha sueca. Mas o trajeto até o interior alemão se caracterizou como uma marcha da morte, porque poucas chegaram ao seu destino. Quando as tropas soviéticas chegaram ao campo restavam cerca de 3 mil mulheres, todas doentes e extremamente debilitadas.

No beco de cracóvia em 1942 era proibido o nascimento de crianças judias, e a pena por quebrar essa lei era a morte, tanto ao médico que realizou o parto quanto a mulher. Enquanto na Alemanha o aborto era proibido entre as mulheres, na Europa controlada pelos Nazistas quem não era cosiderado a “raça pura”, o aborto era forçado. Algumas mulheres iam contra as autoridades e decidiam continuar a gravidez, provocando um ato de resistência enorme, não permitindo que os alemães decidissem por elas sobre ter ou não a experiência da maternidade. Alguns médicos ajudavam elas a esconder a gravidez.

Algumas mulheres eram consideradas incapazes de trabalhar, por terem filhos pequenos ou por estarem grávidas, e eram enviadas imediatamente para a lista de execução. Para saber se a mulher era mãe de uma criança pequena, havia uma regra não oficial, se a mulher era vista segurando a mão de uma criança pequena, tinha que ser enviada diretamente para câmara de gás.

As que sobreviviam uma semana no campo, eram mandadas para o trabalho forçado, lutavam contra a fome, galpões com doenças e superlotados. Outras foram mandadas para a lista de experiências. Havia uma preferência por mulheres ciganas, para tratamentos relacionados a fertilidade e esterilização, sendo uma forma rápida de impedir grupos “inadequados” a se reproduzir.
As mulheres ortodoxas, com crianças, eram mais vulneráveis, pois assim ficava mais fácil reconhecê-las pelas roupas religiosas. Nos massacres, eram as maiores vítimas de atos de sadismo. Também pelo grande número de pessoas na família, as tornava alvos especiais de ideologia nazismo. Ciganas, mulheres com alguma deficiência física, mental ou algo desse tipo foram exterminadas.

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